1 de novembro de 2014

Seu quase rir ilumina...






Ainda estou com a sensação de riso frouxo, meus lábios parecem ter vontade própria desde ontem quando eu tive a oportunidade de encontrar a Juliana Lohmann, quem me conhece sabe a importância dessa pessoa linda na minha vida, minha atriz favorita sim, mas principalmente uma das minhas pessoas favoritas, no mundo! 
Há 2 meses atrás foi aniversário da Ju. Há anos luz não atualizo o fotolog, devido a falta de tempo e também porque caiu em desuso. Mas, nunca perdi o contato com a Juliana e como em todo aniversário escrevi para ela que permanece sendo minha Diva/Vida. Para minha surpresa Juliana respondeu falando que tinha sido um dos parabéns mais lindos que ela havia recebido e que esperava que nosso encontro físico acontecesse o quanto antes fosse possível. Há algum tempo atrás ela disse que quando nos encontrássemos ela me “esmagaria de abracinhos”. Nós não podíamos imaginar o que estava a nossa espera.
Um belo dia eu estava no trabalho e olhando o instagram, vi que ela havia postado uma foto no Aeroporto de Campinas. Comecei a tremer. Como assim? Juliana na mesma cidade que eu? Desesperada mandei mensagem pra ela perguntando se ela ainda estava ali, mas ela estava indo embora, tinha apresentação da peça em Jundiaí. Fiquei chateada por não conseguir encontrá-la, mas depois conversando comigo, ela disse que eles ficariam em curta temporada em Campinas (cidade onde estudo e trabalho, mas não moro). Quando o dia chegou, ela mandou mensagem falando que havia pensado em mim o dia todo, que estava em Campinas e me convidando para ver a peça. Eu não pude. Tive prova na faculdade e quem poderia ver comigo, também não pôde. Fiquei chateada, mas tranquila pois sabia que ela voltaria, neste ínterim ela começou a gravar “A frente fria que a chuva traz” e ficou fora da peça durante dois fins de semanas. Meu coração estava incrivelmente tranquilo.
No dia 23 de Outubro a página da Peça “Superadas” postou um flyer no facebook e eu enviei para um dos meus amigos de infância e perguntei se nós poderíamos ir juntos. Ele topou na hora. Mandei mensagem pra Juliana e perguntei se ela estaria na peça no dia 31, o dia que havia me programado pra ir e ela disse que sim. Era o último fim de semana da curta temporada em Campinas e aquele sim me alegrou a vida.
Fui pra Campinas ontem pela manhã trabalhar e quando terminei meu expediente, peguei minhas coisas e voltei pra casa para me arrumar e voltar pra CPS pra assistir a Juliana. Tudo já estava combinado e planejado. Ao sair de casa pra voltar pra lá, mandei um whatsapp pra Ju: “Partiu Campinas” e ela respondeu comemorando. Logo que cheguei, combinei com meu amigo de me buscar e chegando na casa dele o meu whats anunciou uma mensagem dela, era uma foto e escrito: “Indo te encontrar, eba!”. Eu estava me sentindo a raposa do livro d’O Pequeno Príncipe: “Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade!”.
Depois do jantar, fomos ao teatro. Sentamos em nossos lugares e esperamos os avisos sonoros anunciarem o início da peça. Veio o aviso de que não poderíamos fotografar durante a peça, meu coração se espremeu, eu queria registrar cada instante. Com as cortinas fechadas eu ouvi os passos sobre o palco e a cada segundo eu tinha mais certeza que estava mais perto dela.

A cortina se abriu, as luzes aos poucos se acenderam e logo vieram elas: as três superadas. Reconheci a Juliana e seus trejeitos, tudo como sempre quis ver de pertinho e ali estava, a poucos metros de mim. Assim que a luz se acendeu eu vi os olhos dela me procurarem no lugar que estava reservado pra mim, mas como eu estava com companhia, eu não o ocupava. Logo após ela me viu, deu uma piscadinha e eu já me senti “abraçada”. A peça foi acontecendo e a gente rindo absurdamente, foi tudo muito bom. Ao fim da peça, se colocaram em frente ao palco e agradeceram a plateia, o Raphael pediu pra tirar uma foto e todos posamos atrás deles, felizes. Depois disso, ela olhou novamente pra mim e fez menção de que eu esperasse por ela ali mesmo. Não aguentei, levantei e fiquei andando de um lado pro outro a sua espera, cada passo no palco meus olhos se voltavam esperando que fosse ela. A primeira a aparecer foi a Catarina Abdalla, passou por mim me cumprimentando e foi ao encontro de algumas pessoas que pareciam estar a sua espera. Depois veio o Raphael Vianna, super simpático, conversamos e eu pedi pra tirar uma foto com ele. Me senti uma anã. Ele é alto e muito bonito, aquela coisa de ter presença, sabe? Logo após, apareceu a Flávia Guedes e nos cumprimentou, falou com o pessoal que conversou antes com a Catarina, posou pra foto com eles. E nada de Juliana. Meu amigo até brincou: “acho que ela não vem, hein? Não vai ter Juliana!” eu ri nervosamente, mas confiante de que ele estava errado. Finalmente ouvi os passos dela e eu já estava colada no palco. Ela desceu pelas escadas e veio ao meu encontro, me abraçou e foi maravilhoso, agradeceu por eu estar lá e logo vieram outros fãs pedindo pra tirar foto (que eu ainda não tinha tirado), eu fiquei por ali. Entre uma foto e outra ela conversava comigo e com meus amigos, até que alguém apagou as luzes do palco. Foi quando ela pediu pra acenderem por que: “Eu quero tirar uma foto com a Joyci”. Os outros três atores olharam e falaram numa espécie de coro: “Ela que é a Joyci?”. Acho que nesse momento eu fui só sorriso, eles já sabiam sobre mim. Então a Ju me contou que quando eu comentei na foto do instagram do Raphael mais cedo, falando que eu ia, ele falou pra ela: “A Joyci vai viu?”, ela ficou curiosa pra saber se ele me conhecia e ele disse que sim, pois eu havia comentado no instagram dele e ela defensiva disse: “A Joyci é MINHA fã, viu?” rs Que dúvida! Eles brincaram que queriam que eu fosse fã deles também. Raphael disse que ele era bom em tirar fotos e eu o desafiei a tirar uma minha, ele quem tirou as minhas com a Juliana e mais algumas. Ficamos por ali mais um tempo rindo e nos abraçamos mais algumas vezes. Foi incrível! Foi feliz! Foi muito melhor do que eu poderia imaginar que seria. Eu não chorei, eu aproveitei cada instante ao lado deles. Vou guardar essa sexta-feira, 31 de outubro, que é 13 ao contrário, como um dia de MUITA sorte! E luz! E amor!