27 de abril de 2009

Saudade,

já não sei se a palavra certa pra usar... ainda, lembro do seu jeito!
É, saudade dói. E é uma dor que nunca acaba, é paradoxal... Dói, mas só dói se foi muito bom. E quanto melhor, mais dolorido. Aparentemente não faz sentido, mas quem nunca sentiu?
Eu ainda me lembro, daquele começo de noite de outubro quando eu te vi pela primeira vez. Nem te queria, queria distância... Morria de ciúme, afinal você seria a caçula, o centro das atenções... Você seria o que eu era, a filha mais nova. Isso tudo antes de ver você. Mas quando vi o seu focinho geladinho implorando pelo meu carinho eu quebrei todos aqueles meus conceitos antes formados e amei você. Joguei tudo o que tinha vindo antes no lixo e só pensava em te ensinar a andar pela casa, fazer arte, atender pelo seu nome... Viver! E quando com todo o seu charme você rebolava pra andar pela casa? Quando me acordava de manhã querendo colo? Quando mordia meus pés e eu reclamava? É, até disso eu sinto falta.



Alguma coisa me aconteceu
E tudo parece fugir para outro lugar
Estrelas tristes tentam me explicar
E nada acontece se dissipam todas pelo ar

Há medo em meu jardim
Pois uma rosa disse adeus pra mim
Mas tudo tem um fim eu sei
Só não sonhava que seria assim

Aonde quer que você vá
Eu quero te encontrar
Por onde você for

Eu preciso de mais
Eu preciso mais
Preciso de você aqui


E hoje, mais uma vez eu amanheci tomada pela dor da saudade. Sem saber pra onde correr, sendo que pra qualquer lugar que eu fosse, a mesma dor estaria comigo, eu só queria acordar e ver que aquilo foi um grande pesadelo, me perguntam por você e eu não sei dizer onde você está. O ser humano não sabe perder, não foi preparado para isso. Vivemos como se fossemos grandes vencedores, como se não fossemos perder nada nunca, como se tudo girasse em volta dos nossos umbigos, unicamente. Pensamento egoísta? É, pode ser... E quem nunca pensou assim, será humano? “Sou humana demais pra compreender, humana demais pra entender..”
Ora eu entendo que realmente foi melhor assim, foi melhor eu não estar perto, foi melhor você ter descansado. Ora eu me culpo infinitamente por não ter estado perto, por não ter conseguido de curar... você entende como são essas coisas Lady? Sinto falta de você correndo comigo, feito uma lebre pelo quintal enorme, você correndo, eu correndo atrás te filmando e conversando com você, sinto falta dos seus pulos... OMG! Como tudo isso pode fazer tanta falta se não fazem nem dois meses, eternidade que dói.
Lembro-me nitidamente de estar sentada na sala com a minha mamãe (sua vovó!), e você fazendo suas traquinagens... Ai meus lacinhos de cabelo! E a gente sempre dizia, ela não sabe se vai ser coelha, cachorra, gata ou gente...










... Ela escolheu ser anjo!

25 de abril de 2009

O 'por quê' das coisas!

Sentada sobre aquela imensidão, com um vazio que invade e toma conta de tudo o que pensa que é ser. Já 'despensou'. Sozinha, queria falar sobre tanta coisa, mas sentia um pouco de frio, não conseguia raciocinar... Era ilógico sê-la. O que não entendiam-na era que ser não precisava fazer sentido. Era aquela maluquice toda que corrompia tudo o que já tivessem feito, era evadir-se... Era ser! Olhou pros lados, respirou fundo e sentiu suas mãos suando frio, era o nervoso e fazia parte, ouviu chamarem pelo seu nome e se levantou, pareciam que as pernas não queriam obedecê-la, mas pouco a pouco os passos foram dados. Sentiu-se leve por sair do meio da multidão, mas todo o peso voltou à tona quando aqueles olhares começaram a condená-la, estava tão nervosa quanto ficou em sua primeira chamada oral no quarto ano do colégio. Aquilo já tinha algum tempo, pensava ter esquecido aquela sensação assustadora, só pensava.
Mordeu os lábios por puro nervosismo e subiu degrau daquela escada que parecia não ter fim, depois de alguns minutos que demoraram como séculos ela conseguiu alcançar o palco, era hora de atuar. Era à hora de colocar em prática o inesperado, era o palco da vida e havia chegado a sua hora. Não se tem tempo pra ensaiar o que é ser, se der errado você só descobre depois que acabar. Mas se houver ao menos a tentativa de se fazer valer a pena, já é válido. Ser, viver, existir não é como escrever que você pode fazer quantas vezes quiser, não pode reinventar, desfazer? Isso não existe! Pode se dar a chance de fazer outras vezes, mas o tempo continua correndo, ele não espera por você. É cruel e não sabe o que é perdão.
Pensava e não conseguia saber que rumo tomar, se viu muda, se viu nua, se viu incrédula. As vaias começaram e ela se viu surda, cega. Não ligou pro que disseram, nem ouviu. Não viu os gestos de desaprovação e continuou. Acreditou em si, com mais facilidade. Tudo começou a fluir com mais facilidade, foi assim que um sorriso sincero brotou nos lábios da moça. O medo diminuía a cada vez que ela sentia o chão sob os seus pés, sentia-se segura, sorria mais e mais toda vez que o holofote focava seu rosto, lembrava dos elogios que outrora recebera do sorriso.
Viver, tinha que ser assim, como a gente aprende na moral da história. Qual vai ser a moral da minha? Eu tenho tanto medo. Eu clamo pra que eu consiga me fazer de surda quando me insultarem, me fingir de cega quando me fizerem que não, me fingir de desentendida quando me disserem que é impossível. Porque eu creio no Deus do impossível, e como diz na própria bíblia: Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
Eu tive muito medo de “não ser aceita” quando fui convidada para ser catequista, eram tantas crianças que me vi meio perdida. Mas a cada encontro que tenho com eles, a cada sorriso sinto que esse era o plano perfeito, fui eu uma escolhida do papai do céu. E estou sendo capacitada, cada dia é um dia novo. Uma provação que eu passo pra confirmar: Eu tenho a Ti e Tens a mim. E sabe o que me deu a certeza? Quando eu, no palco da vida... Sentada em roda, com mais 24 pessoas; fui questionada: Qual o significado do seu nome? Eu sorri, é tudo o que eu sei fazer... e disse: Meu nome, Joyci Letícia, Joyci significa alegre e Letícia alegria. Sem mais explicações, disse só isso. Foi quando um anjo, lindo e loiro olhou pra mim e disse: É por isso que você está sempre sorrindo?
É, deve ser. Não sei. Quem é que sabe o por que das coisas? Quem é que sabe o plano de Deus?



Não adianta temer, o que tiver de ser... SERÁ! (♥)


ps: Tô com tanta vontade de sair ali na rua e berrar pra todo mundo que eu amo você, mas faz o seguinte... volta aqui que eu te digo bem baixinho, marida!

23 de abril de 2009

♪ O silêncio das estrelas ♫

Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal

E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz...




Essa é A música! Estou tão MPB ultimamente... dengo! ;)
Só pra estreiar o topo novo, post correndo.

18 de abril de 2009

♪ Teu amor, é a minha CURA! ♫

Vocês são fofas demais, gente! Muito obrigada pela força que me deram, pelo carinho e por tudo o que cada uma de vocês 4 me passaram através dos comentários de vocês.
Desde Fernanda que conheço há uma cara. Minha Sexdoll! (ahhhn! Não tente entender, melhor assim!), contando com Ju que é uma guria muito fofa e especial pra mim, conheço há alguns meses e cara, já amo de montão. ;), com a Daya... que foi super gentil e disse passar por uma situação parecida, Força Mulher... você pode superar. Até a Manuela (que nome lindo!) que foi o seeeeeeeegundo comentário dela aqui no pequena e me deu uma força enorme. Sabe o que eu tenho a dizer pra vocês? "Deus não dá uma cruz maior do que você pode carregar". Ele é o Justo dos Justos... Ele realmente sabe o que faz e nós, não sabemos o que pensamos. Mas somos fracos sem Ele. Ficam aqui os meus agradecimentos mais sinceros. Mas bora lá escrever?!

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Se você me aceitar com todas as minhas vírgulas, exclamações, interrogações, dois pontos e travessões, eu vou fazer de você, o meu ponto final. Não vou querer mais nada além de olhar nos seus olhos e sorrir, viver por e pra você. Me orgulharei em ter você no meu fim e no início de "nós". Cantarei todas as noites pra você dormir, te ninarei nos meu colo, nos meus sonhos. Sorrirei quando você o fizer e chorarei como um bebê sem consolo quando não estiver mais ali, mas sei que estará sempre. Isso se entender minhas vírgulas. É assim tão difícil? É um pedido quase impossível? São pausas que a minha alma precisa pra se entender, não pedi o mais difícil. Não pedi que me entendesse. Só pedi pra me esperar, vou estar na próxima esquina com uma rosa talvez ou um sorriso. E todas as minhas vírgulas, sempre. São parte de mim, você diz que me ama. Deveria dizer então, amo você sem suas vírgulas! Mas não diz... o que quer com isso? Me confundir, me convencer, me confrontar ou me conformar? Tchau. Sem minhas vírgulas eu não fico, prêmio de consolação não me é suficiente. TCHAU! Eu não perco o jogo, eu não perco você. Só se perde o que se tem, só te tive sem minhas vírgulas e não era eu. Pare, pense... O que realmente se espera de alguém assim? Alguém pela metade... Eu sou completa, se não me quer assim... simples, esse é o nosso ponto final.

Vírgulas para pausa, exclamação para ênfase, interrogações para tirar dúvidar, ou impor-nas, dois pontos para uma possível abertura pra uma fala sua, ou minha, o travessão. E o ponto final porque você não aceitou tudo isso, não fomos nós. Fomos você e uma outra parte de mim que não era eu. ;)

15 de abril de 2009

Sim à vida!

Era linda aquela jovem, tinha todos os sonhos do mundo dentro de si. Um sorriso que valia muito mais que diamante, um namorado que ela amava muito, uma família. Um dos seus maiores sonhos era ser mãe, apesar de ter criado uma sobrinha e amar muito a pequena, ela queria algo como sentir a vida dentro do seu ventre; bendita sois vós entre as mulheres. Ela e o namorado pensavam em se casar, tinham planos, tinham sonhos como todos costumam ter. Fora buscar informações sobre quais os procedimentos corretos para se ter uma gravidez saudável, ter um filho saudável e fazer tudo de melhor para aquela vida que ela esperava um dia ter, o que não esperava era que a medicina provou que ela não poderia ser mãe. Ficou chocada ao receber a notícia e aos prantos voltou para casa, o seu sonho havia sido destruído com palavras, um exame acabou com um sonho, com um pedaço dela que viria um dia.
Alguns meses depois outra notícia a surpreendeu. Ela estava grávida – Sim! Existia uma vida dentro dela, existia um sonho, uma fé. Mais do que depressa quis contar ao então amado que ela esperava uma vida e que ele também deveria esperar, esperar pela vida que ela carregava no ventre. Os exames que mostravam que ela tinha uma “laqueadura natural”, que acabara com as possíveis esperanças de ser mãe, talvez estivessem errados. Ou ali tinha acontecido um milagre, teria Deus Agido na vida da jovem? Eu creio que sim. O namorado não quis saber se era milagre ou não, para ele aquela vida não deveria continuar ali, a ordem foi: Aborte essa criança. Ele já não era tão jovem assim, tinha mais três filhos do casamento anterior e estava decidido, aquela vida não poderia mais continuar ali. Como se ele pudesse decidir, agir sobre a vida dos outros. Ela ficou chocada com a atitude do namorado e disse: Mate o seu filho mais novo, que eu vou lá e aborto. Estava cônscia de que ele não faria isso. E mais do que depressa ele respondeu: Não posso matar o Marcelo, isso seria uma crueldade! O fez sentir na pele o que ela sentiu quando ele pediu pra abortar. Pois bem – interferiu ela. – Eu também não abortarei, Marcelo já tem 18 anos; ele pode se defender, o meu filho não pode. Isso sim é uma crueldade. Se você não quer assumir, pode sumir da minha vida. E foi o que ele fez.
Cerca de 4 meses depois a vida dali quis sair. Quis conhecer o mundo que a esperava, queria ver o sorriso da mãe, queria poder retribuir aquele gesto de amor. A vida dela foi salva por amor. Era uma menina. A mãe enfrentou diversos problemas durante sua gravidez, médica falando que o bebê, da qual eles desconheciam o sexo, seria deficiente, não sobreviveria. Preconceitos por ser mãe solteira, filha adotiva acidentada e na cama. Entre tantas outras coisas, com 7 meses de gravidez a menina quis sorrir pra vida, sua mãe havia lhe concedido esse direito. Viver, ainda que talvez cheia de problemas. Não saiu, não havia ainda chegado a sua hora. Tão esperada hora.
Foi com 9 meses exatos, no dia 6 de junho de 1993 que essa criança pode vir ao mundo. Era um dia chuvoso, um domingo cheio de preguiça quando as 10h35min da manhã ouviu-se pela primeira vez aquela pequena dar glória por ter chegado, num choro manhoso. E o médico disse para sua mãe: Joyci Letícia chegou ao mundo, mãe! Era esse o nome se fosse menina não?! Sim, minha mãe me deu direito a vida. E lutou pra que eu pudesse estar aqui.
É por isso que eu digo que sou feita pro amor. Porque se ele não existisse, eu não estaria aqui hoje. Porque se minha mãe, minha guerreira, minha heroina não me amasse desde o primeiro instante que ela soube de mim, eu não estaria aqui. Eu não poderia falar de amor, nem de coisa alguma. É por isso que eu sempre canto pra ela: Se existo devo a TI meu respirar.
Quando eu fiz 7 anos de idade, eu perdi uma das coisas mais preciosas da minha vida. O meu avô, aquele que junto da minha mãe estava todos os dias ao meu lado, que me deu caráter, amor e fé. Que ocupou o lugar de PAI na minha vida. É, ele não deixou com que eu sentisse a falta disso. Ele foi meu pai, meu avô e é, ainda hoje o meu amor maior. Sem dúvida.
E ainda com 7 anos de idade, depois da morte do meu Pai, o meu pai do coração. Fui convidada por um tio meu para conhecer aquilo que biologicamente, por exames e sangue provam que é o meu pai, mas que não merece este título. Nem homem, o considero. Foi na inocência de uma criança que aceitei o conhecer, foi dentro de um bar que eu vi o meu pai pela primeira e (até hoje, graças a Deus) última vez. Ele me ofereceu doces e eu disse a ele que não, eu não precisava daquilo por que na minha casa, havia com fartura. Desde pequena, muito orgulhosa. Prometera-me uma visita que faria no dia seguinte e até hoje nada, mas não faz falta.
Um pouco depois disso, minha mãe veio a adoecer, eu me vi perdida. Acordava todas as manhãs e ia dormir pedindo pra que ela pudesse continuar viva e ficasse bem. Tive que aprender a fazer tantas coisas como num passe de mágica, tive que aprender que a vida nem era assim lá tão mágica como eu pensava. Graças a Deus ela foi melhorando gradualmente e ela continua do meu lado, cada dia mais guerreira.
Com 14 anos o governo colocou meu pai na Justiça e até hoje ele está sendo processado. É a justiça brasileira, lenta feito um caracol. Mas a justiça do cara lá de cima não tarda nunca, o que você faz aqui, você paga aqui. E no dia que ele precisar de mim, que eu sei que vai chegar eu vou contar essa história pra ele. E não vou ajudar, porque no que dependesse dele. Eu não existiria. E não adianta chegarem, como muitos já chegaram e dizer: Mas é aí que você tem que ajudar. Porque é sempre assim, falar é tão fácil. Ele tem de ser responsabilizado pelas atitudes dele.
E é por isso que eu digo:

E quando chega o fim de tarde,eu me invado de saudade daquilo que era bom. Dos sonhos de criança, do sorriso, da vida que era vivida sem medo de trombar na próxima esquina.
O problema é que eu nem percebi que a vida estava passando e eu nem vi, só vivi.


E toda vez que eu conto, lembro dessa história. Eu me lembro da minha metade alemã. Ah, Sebastian quanta falta você me faz! Quero sentir seu quase riso perto de mim... Porque eu te amo tanto, te amei tanto. Te quero do meu lado, que saudade daquela tarde em que eu ouvi de você: Depois eu acho que eu é que tenho problemas. E daquela outra frase que eu jamais me esquecerei: “De quem te ama mais que tudo na vida.”



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* A foto é um clic da Juliana Lohmann. ;)
Sem muitos enfeites porque estou com pressa!

13 de abril de 2009

(♥)

Escrever, escrever, escrever... Minha quase rotina; quase porque na maioria das vezes sua rotina é constituída por coisas que se faz ‘roboticamente’, se faz por obrigação. E, eu escrevo por puro prazer, escrevo para criar asas e sobrevoar as coisas mais belas que nunca vi. Escrevo para ser, para viver, para sentir, para amar. Me sinto livre, fico destemida, não há mal que possa me alcançar quando o faço. É como se eu entrasse num cerco onde tudo acontece ao meu favor, para fazer com que eu me sinta melhor, é exatamente isso... Escrevo para me sentir melhor e sinto.
Sentir, sentir, sentir... Meu quase vício, porque isso já não tem mais cura. Eu não escolho, eu me entrego. Rendo-me e deixo com que o que eu sinto faça de mim o que quer o que bem entende e sou feliz assim. Acontece todos os dias, a todo momento. Porque sentir é algo tão natural, sentir é ser.
Ser, ser, ser... Minha quase obrigação. Sou o que eu sou até o fim, mas sou delicadinha até daqui a pouco, mostro minhas garras um pouco depois e ali mais tarde mostro o meu sorriso. Sou um pouco de cada um, cada um que passou na minha vida. De um tirei o sorriso, do outro copiei a força de vontade, outro me deixou caráter, outro me ensinou a crescer, outro quis que eu fosse diferente e com isso aprendi que não daria certo. Fiz o que achei certo.
Fazer, fazer, fazer... Minha meia vontade, às vezes tenho vontade de simplesmente não fazer outrora tenho vontade de fazer diferente, posso fazer pela metade, mas não posso sentir pela metade, não posso ser pela metade, não posso amar pela metade. Ah, o amor.
Amar, amar, amar... Minha rotina, vício e obrigação, por completo. Tão complicadas são essas quatro letras. Por que te inventaram? Porque somos assim? Sou inteiramente tua, oh amor. Você sabe o que quer e faz isso de mim, mas eu não sei. Eu escrevo pra ti, eu sinto a ti, eu sou por ti, eu faço por ti, mas não te conheço bem. Não sou nem metade do que queria ser por você, oh amor. É pecado amar? É errado o amor? Não o sei bem. Mas quem sabe? Diga-me onde estás? Qual tua face? Porque se esconde? Quero saber. Vou escrever até descobrir e quando descobrir, te mando pelo correio.



O amor, o maior dos mistérios, ninguém entende. É como um combustível que dura pra vida toda, não se acaba. É tão mal julgado por alguns, tão querido por outros. “Todo grande amor só é grande se for triste”. Porque sois assim? De quem se esconde? O que fizeram a ti? Precisa da minha ajuda? Conta pra mim? Não quero ver você assim!

2 de abril de 2009

O que seria?

Entro no meu blog, ao acaso e não por acaso me deparo com isso:

"Fernanda Rodrigues disse...

Amor é assunto nobre, bonito. Assunto que rende assunto. E nessa todo mundo quer falar sobre ele sem nem saber que cara ele tem. Como se fosse possível falar sem sentir.


E é justamente porque sentir tão intensamente que você consegue escrever sobre ele tão bem.

"

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Deve ser porque eu respiro e sou o amor. Sem ele eu nada seria, sentimento nobre. Sentimento simples, que não escolhe cor, credo, sexo, idade ou classe social. É o amor, é o amor. Fecho os olhos por alguns instantes e me pergunto: O que seria de mim sem ele? Pessoas sem amor não vivem, sobrevivem. Já cantaram naqueles versos: "Fundamental é mesmo o amor... é impossível ser feliz sozinho"
E não cantaram o amor de homem e mulher não, são todos os amores, amor de pai e mãe, amor de Deus, amor de amigo, amor de irmão, amor de marida... porque não?!
Eu só sei que eu não amo pela metade, nem até daqui a pouco. Isso definitivamente não é pra mim.

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Mudando totalmente de assunto: Me assusta saber que o povo brasileiro dá 80% de aprovação pra um ser que quando convidado a falar de Democracia, fala do Ronaldo Fenômeno. Como diria aquele personagem da novela "Senhora do Destino" - Felomenal.

Me poupa vai? Depois a ridícula aqui sou eu. Shit! É rir pra não chorar de desgosto.