21 de abril de 2011

Do que eu sou, do que eu sinto: Muito.

Eu sou exatamente assim, assim mesmo: Mais do jeito que se sente, do que da forma que se enxerga. Aprendi a ser gigante no alto dos meus cento e cinqüenta e nove centímetros. E comigo carrego um coração, não dentro - porque não cabe, embora ele não caiba nesse mundo dentro dele cabe quase todo mundo. E se for sua vontade: que o mundo se acabe.
De mim sou majestade! Exijo que a vida saiba me levar, leve. De pesado bastam todos esses pesares que os outros carregam no peito. Em mim não cabe. Não! No meu peito não cabe dor. E se doer, que passe. Exijo que não me atropele. Não guardo em mim nada além de amor. Com calma levo esse andor de alma, acalme-se, criança louca.
Não sei me relacionar sem me doar completamente. Admito que às vezes isso faz doer completamente. Então pergunto: Se eu me doei a ti, de quem é a dor que há em mim? Tua. Leve embora. Leve ou pesada, carregue com você.
Sou poesia que não se prende (e nem se aprende na escola).
E se eu for barco furado, você vai remar mesmo assim por mim?

4 comentários:

Debbys disse...

ai, que linda!! amei!!
Sou 16 centímetros maior que você.. ihihihihi

A. Le Savoldi�� disse...

Linda... sem palavras... acho que foi ontem que escrevi algo sobre a dor lá no leconfissoes.blogspot.com , e vc descreveu tão bem!

ps. sou 2 centímetros só maior... ambas pequenas!

:)
beijos flor!

Juliana Biagi disse...

Que reme, flor, que reme. Saudade daqui. Vc está nos meus favoritos. :)

Celle disse...

Que lindo! Lindo! Lindo! Bem você mesmo! Sabe por que você não sabe se relacionar sem se doar completamente? Porque você é uma pessoa intensa, e isso é que te torna tão especial assim! E as pessoas que conseguem enxergar isso, acabam se doando completamente para você também, e não por/para retribuir a sua entrega, mas sim porque você as conquista e elas acabam se entregando sem perceber. Sua fada linda! >.<