25 de dezembro de 2012

Vinte e Cinco do Doze de Dois Mil e Doze. ♥


Tenho medo de me tomar repetitiva quando escrevo sobre você, mas hoje é indispensável que eu o faça, hoje é natal e muitas pessoas desejam receber em mãos um ou muitos presentes e eu? Eu tenho você. Este é o primeiro Natal que eu não pedi nada, nem pro Papai Noel ou para qualquer outra pessoa, justamente por isso, porque recebi você e o recebi tão antecipadamente que não sei se foi presente atrasado do Natal passado ou adiantadíssimo deste. Tudo bem, o que importa é que você está aqui, na minha vida, dando mais emoções aos meus dias. Se eu puder então, de forma ousada, fazer um único pedido, eu te peço que fique – ainda que eu te peça para ir embora algumas vezes, fique sempre. Para sempre.
         Um dos sentimentos mais bonitos que eu conheço é o de gratidão e é dele que eu transbordo, além do amor, quando eu penso em você. E, por mais que eu já tenha te dito que não procurava por você quando entrou na minha vida sem, sequer, pedir licença; era exatamente (sem hipérbole alguma) de você que eu precisava. Eu amo o brilho dos seus olhos enquanto me olham e a forma como você me escuta atentamente, sempre, posso estar falando de algo irrelevante ou gravíssimo. Eu amo envolver meus braços no seu pescoço e apertar com força, pra sentir o seu corpo junto ao meu e ainda mais, quando depois disso, seu cheiro fica na minha pele. Eu amo saber que posso contar com você, que no fim das contas, você estará ali para mim, que você vai, mas sempre volta e que ninguém atura tão pacientemente a minha TPM como você e nenhum kit kat me adoça tanto a vida quanto o seu sorriso que me faz sorrir.
         Amor, espero ter muitos natais para responder que não quero presente algum, se posso ter você. Espero que você seja sempre o vocativo pelo qual eu chamarei. Sou grata por ter você em minha vida, sou grata por ser merecedora de cativar alguém tão especial e eu sempre estarei aqui, para o que quer que seja que você precise. Espero ter muitas datas especiais para te lembrar o quanto você é amado e bem quisto por mim.
         Posso pedir outra coisa? Volta logo pra eu te esmagar de abracinho e ficar garradinha em você até você enjoar de mim? Te amo! Te amo! Te amo!


p.s. DIOTA, não é pra todos. É só você. Sempre você. Meu diota. ♥ 

15 de novembro de 2012

Permissão.


Sou do tipo de pessoa que vive se permitindo, embora soe estranho, é assim que funciona: permito-me ao novo, ao diferente, ao cordial e muitas vezes até, ao erro da insistência. E me permito, apenas porque quero, sim, trata-se de uma escolha e não estou afirmando que a mais correta, até porque, justo quem... Não sou ninguém para dizer se certo ou errado. Permito-me sentir, o coração disse? Escuto. É tudo coisa de momento, existem coisas que eu disse diversas vezes que eu nunca faria e hoje faço, agora permito. É aquela história que o Capital cantou diversas vezes: "Se eu for ligar pr'o que é que vão falar, não faço nada." Aprendi assim desde muito cedo, mas nem sempre foi (ou é) fácil lidar com isso. 

O dia fica mais feliz quando você resolve vestir seu melhor sorriso porque todo mundo sabe que é mais difícil lidar com gente que vive com a cara amarrada, o pé atrás e trata o "bom dia" como só mais uma uma obrigação e são tantas... Dou bom dia sorrindo para as pessoas na rua, pra mulher da padaria e pro motorista do ônibus, permito-me desejar um bom dia a qualquer criatura que cruze o meu caminho, por quê não? Já ouvi muito que "não se pode confiar em quem acorda bem humorado". Muito pelo contrário, eu não consigo entender quem mal viu o dia e já veste a armadura, impregna-se de um mau humor gritante e se vê preso ao regime da cara amarrada. Permita-se ser leve, a vida se dá pra quem se doa. Mesmo que doa, nunca vai ser a toa, eu li em algum lugar.

E agora, abro um site e dou de cara com a informação de que "pessoas felizes vivem menos", ótimo, de que adianta viver mais se você acha tudo um porre? Se a vida do outro é mais interessante que a sua e se tudo que você sabe ser é a pedra no sapato? Não, eu não quero morrer agora, nem amanhã ou daqui a um mês, tenho planos, sonhos, desejos, projetos... Tudo para um futuro próximo ou distante, não tem data marcada, só acho que nada faz sentido quando você não se permite sentir. Sabe aquela história de que tem pessoas que só fazem peso sobre terra? Não quero ser só mais uma. 

Não estou dizendo que você não pode acordar de bode, que se você está tendo um dia ruim você tem que fingir que está tudo bem, não. Todo mundo pode e tem aqueles dias em que se pergunta: por que eu saí da cama? Tudo bem, acontece. Eu tenho TPM, tem dias que eu odeio todo mundo e não quero ser feliz, quero ficar trancada dentro do meu quarto, com a janela fechada e que não se faça nenhum ruído. Mas, é isso que eu estou sentindo. E eu me permito. Sim, de vez em quando, querida, você pode ficar de mau humor, acontece! O que eu quero que você veja, o meu ponto de vista, é que hoje em dia tudo é muito mecânico, todo mundo age de acordo com o que esperam deles e fecham os olhos para o que acontece dentro. Vivem de aparência. E o mais irônico é que como vivemos num mundo onde tudo está programado, fria e calculadamente o que se espera de você, de mim e de todo mundo é que sejamos menos humanos, que nos preocupemos menos e produzamos mais. É esperado que você não diga bom dia, porque cada vez menos as pessoas se conhecem e cada vez mais elas não querem se conhecer. Deixamos de olhar como o outro se sente para comentar o que ele veste, deixamos de perguntar como ele vai, para podermos dar mais asas a nossa imaginação quando formos apontar o dedo na cara ou enfiá-lo na ferida.

E quando você menos espera, pronto: transformaram você num perfeito idiota. Numa pessoa tão comum como todas as outras. Mas que belo exemplar do que dizem "humano". Cada vez mais out. Cada vez mais alienado, embora convicto da sua eficiência e incapaz de perceber o quão deficiente está o mundo que você deixará para os seus filhos. Filhos? Eles são úteis? 

21 de outubro de 2012

Aviso ao navegante.

Se todas as cartas de amor são ridículas, o quão ridícula estou sendo te escrevendo uma carta de desamor?

Há muita intimidade, são anos de vivência, com ou sem você e já me sinto livre para começar a escrever-lhe uma carta sem todo aquele protocolo que se faz desnecessário. 
Talvez o termo "carta de desamor" seja um tanto quanto exagerado e mentiroso, mesmo já tendo utilizado piores para ferir você, hoje lhe sou apenas sincera, só hoje: Eu ainda te amo. E digo sem culpa ou desculpa, é natural amar ainda alguém que por tanto tempo foi tudo o que eu quis. Tudo. Agora as coisas são diferentes, inclusive eu, você e ele - o tal do amor. Ou será que foi ele, o único que permaneceu intacto? Porque sim, te amo de uma forma quase infantil, como uma menina que cresceu e ainda ama a sua primeira boneca, mas a doa porque é isso que se espera dela, que agora é mulher e existem outras meninas que precisam experimentar do bem que foi a sua infância doce ao lado daquele brinquedo. Com a diferença de que existe a possibilidade de que a boneca não quisesse ser de outra menina, mas você quis ser da vida. Da sua vida que você precisava seguir. 
Não há mágoa, eu juro. A vida continua independente de nós e eu estou muito bem agora, sei que se você tivesse continuado na minha vida, não tivesse feito tudo exatamente da forma que fez, eu não teria dado chances para as outras pessoas que entraram no meu caminho depois e não teria vivido boa parte das coisas que eu me permiti durante a sua ausência. Você foi um grande aprendizado em minha vida, portanto, confesso: além de intimidade, há nisso tudo, depois de tudo, uma imensa gratidão. 
O amor, aquele que faz com que as pessoas queiram viver uma para outra, felizes e unidas para sempre, não existe mais. Eu não tenho mais planos de construir uma vida ao seu lado ou envelhecer com você. Não penso mais em filhos, fim de semana na casa de campo e nada dessas coisas, não com você. Eu acredito, mas posso estar errada, que teria te amado eternamente caso você não tivesse me aberto os horizontes, me permitido e depois até forçado a olhar para outras coisas, mas isso aconteceu e eu sei que você entende tudo isso, porque você quem me ensinou. E eu acho isso tão incrível, amar alguém a ponto de permitir, de desejar, de às vezes até impor algo porque sabe que é melhor. 
Claro que em minha infantilidade, quando tudo aconteceu eu não soube aceitar, mas agora eu vejo tudo com os olhos que você viu muito antes e entendo, aceito, agradeço. Você lembra quando eu dizia que você era meu anjo? Talvez tenha sido esse um dos meus poucos acertos. 
Nessa minha carta que é de desamor e não de despedida, porque nunca vou saber dar tchau, fica também o meu agradecimento.Você me ensinou muito, a sua visão de amor é algo realmente admirável e tudo o que eu posso fazer por você, eu faço agora: Te desejo um universo de amor, vida e luz. Você é incrível e tenho muita sorte por ter aprendido tanto com você e também por, depois de tanto aprendizado, ter me permitido ser quem eu sou agora com tantas pessoas maravilhosas. Você faz muita falta, sei que se você ainda pudesse se fazer presente nos meus dias, teria muito a ensinar. 
E como uma menina que doou sua boneca, gostaria sim que ela fosse doada para uma outra menina que eu conhecesse, para assim, poder acompanhar de perto, toda a brincadeira e se algo de errado fosse feito, tomá-la de volta, por pura proteção. O que eu disse? Você teria muito a ensinar, ainda não aprendi o desapego, talvez eu ainda seja a menina que quer cuidar da boneca, talvez eu nunca esqueça as lembranças com ela. Talvez eu ainda seja a criança que você quis reeducar, talvez tudo, talvez muita coisa, talvez nada... Mas, há uma grande possibilidade de que você, como cuidador que foi, ainda volte quase sempre para olhar o que está sendo feito daquela criatura que por muito tempo quis e esteve sob seus cuidados.




 Obrigada, F. Obrigada, AG.

14 de outubro de 2012

É sobre você.

"Viver tem feito mais sentido desde então", eu disse e você logo quis saber por quê, entendo, porque sempre precisa saber de todas as coisas e tudo precisa estar sob o seu controle. Isso faz com que eu me sinta segura. "Você entende?", pergunto como se você tivesse a obrigação de desvendar meus pensamentos.  Não, você não tem, é óbvio que não, me desculpa, mas é que...

Fecho os olhos, respiro fundo, me recobro a consciência e ela me cobra: "Te aquieta, menina e abraça o que te faz sorrir". É quando te peço um abraço e não preciso especificar que dos nossos, é o que... como eu estava dizendo, você sempre me entende. Mesmo quando não faço sentido, mesmo quando só quero sentir. Sorrio, entregue no seu abraço ao que há de mais profundo em mim, nosso amor. E se não fosse o medo de você dizer que canto mal, cantaria ao pé do seu ouvido um trecho de "Último Romance", dos Los Hermanos, você é péssimo com música, embora me cite Elvis enquanto ele toca na rádio, duvido que saiba de cor essa canção que sempre me lembra você, talvez porque eu nunca tenha te dito, é aquela, amor... sabe? Que diz que até quem me vê lendo jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei. Dou os ombros e arrisco: "Do nosso amor a gente é quem sabe, Pequena". Com a minha bochecha colada a sua e os olhos fechados ainda completamente inteira na entrega, posso sentir os seus lábios se dilatarem num sorriso que conheço de cor. De coração.

E se me perguntarem sobre o amor, o que devo dizer? É sobre você e sobre o seu mau-humor às 7 da manhã e a sua paciência, que chega um pouco mais tarde quando eu preciso contar o que vivo, quando eu preciso ouvir o que você pensa. É sobre o seu silêncio quando indagado: "O que está pensando?" Essa sua pausa que te entrega e você busca uma forma sutil de descrever, o que não condiz é a minha alegria indiscreta que vem depois. Você me perdoa? Eu sei que é um peso carregar a felicidade de alguém nas costas, mas é verdade quando digo que você me faz feliz. Resume-se no brilho dos seus olhos enquanto me fitam e dizem muito sobre nós. Devo dizer também que é sobre a mudança no decorrer do tempo quando estou com você? O tempo voa, amor.

E tudo o que tenho vivido sobre amor nesses últimos meses, é sobre você. 



12 de setembro de 2012

(...)



Acho graça quando você me olha como se quisesse guardar cada detalhe do meu rosto na sua memória, sabia? E rio, porque em sua companhia tenho o riso fácil e sou mais eu. Sem armaduras, porque você segurou a minha mão e sem dizer nada, me fez entender que o medo não se faz mais necessário. É engraçado também quando, no meio do caminho, olho pra você e pergunto porque você está falando tão pouco e só depois, quando você sorri como quem não sabe o que dizer ou talvez apenas como dizer, me dou conta de que na verdade fui eu quem falei demais. É com você que eu me acalmo depois de todos esses dias que quase nunca são fáceis, porque é você que expõe o seu ponto de vista sensato sobre o que eu vivo e sobrevivo porque sei que no fim das contas sempre tem o seu abraço e o seu sorriso. Acho lindo quando você pede um abraço e depois de alguns milésimos de segundos diz: "dos nossos", bem baixinho, apenas para que eu me certifique de que você não quer qualquer abraço e sim aquele, nosso, em que nos apertamos até que seu cheiro fique na minha pele e vice-versa.Você é sempre o verso quando eu acho que o dia não pode ter melodia e às vezes, mesmo sem estar ali, faz com que a dor vire poesia. 
Gosto de sentar, jogar meus pés sobre as tuas pernas e reclamar quando você começa mexer com os dedos na minha canela, apenas pra que você se desconcentre e se questione, ainda que o conflito seja apenas interno, como pode haver no mundo alguém que goste tanto de te contrariar. Eu gosto. E quase sempre te digo não só para ver a sua cara, acontece que, agora você me conhece e me desvenda, sabe quando meu não é sim. Isso é ótimo e chama cumplicidade e sinergia. Essa mesma que nos faz dizer as coisas ao mesmo tempo, seja pessoal ou virtualmente. Acontece que você me entende e  que com você, não tenho rédeas, me despreocupo com o que haveria de ser, porque somos e ponto final. Fica tão mais bonito quando me dou conta de que você conhece todas as minhas vírgulas. E todas as minhas jogadas, quase sempre sabe o momento exato em que dizer "xeque-mate" e me ganhar. 
Culpo-me, por talvez, não ser quem você gostaria que eu fosse, mas tão em breve sou absolvida pelo seu ar de quem entende de tudo e mais um pouco, até do que eu não sei. E quando apenas seu ar não é suficiente e eu uso as palavras para me desculpar por não ser a pessoa mais fofa e carinhosa do universo, vem você dizendo que na verdade, sou sim e só me faço de brava e difícil. Me armo. E quando brava minha munição logo é tida como sua, que me desmonta dizendo que eu fico a coisa mais linda do mundo bravinha, dou soquinhos no ar e nada disso funciona, você é insistente. 
Adoro quando posso passar horas na sua companhia, embora pareça que nunca é tempo o bastante. E você me olha depois de me abraçar dizendo que não quer me deixar, sou forte e digo que é preciso. Ledo engano, nada mais me é preciso quando posso estar com você. 



24 de junho de 2012

É pra você.

(isso não é literatura e sim um desabafo, um monólogo que será lido por quem deve ler, obrigada)

Você acertou, não havia mesmo lido seu comentário num post feito há mais de três anos atrás por dois motivos: eu quase não tenho tempo de entrar no blog e eu não esperava isso de você, não mais. Depois de tanto tempo sem dar as caras eu achei sinceramente que você tinha desaparecido da minha vida e acredite, embora tenha te escrito milhares de textos dizendo que não queria mais saber de você e dos teus escritos, isso não era uma coisa que me agradava. Aceitar que tudo tinha ido pelos ares não foi fácil, eu admito, mas depois de todo esse tempo era a única coisa que eu poderia fazer e fiz por mim. Abrir mão de todas aquelas promessas talvez tenha sido a minha coragem mais covarde (e dolorida), mas eu abri. Talvez na esperança de você ler tudo aquilo e voltar arrependido dizendo "não-pequena-as-coisas-não-são-bem-assim", mas foram e você não voltou. Não até então.
Como dizem por aí, muita água rolou embaixo desta ponte. Muita. E talvez, numa conversa casual você nem me reconheça mais, queria ser um pouco Che e dizer que soube endurecer, pero sin perder a ternura. Muito provavelmente eu não tenha sabido. O que posso dizer é que sinto sua falta e doa a quem doer, essa afirmação porque nem para mim ela serve de anestésico, acredito porque por muito tempo eu fiquei encarregada de varrer a dor para baixo do tapete e repetir continuamente coisas como "é-assim-que-as-coisas-têm-que-ser", "sorria-e-acene" e "finja-que-está-tudo-bem-ninguém-precisa-saber", mas hoje, depois de ler o seu comentário e perceber tudo o que não foi dito, no entanto ficou subentendido, essa areia toda foi varrida para fora e como um corpo estranho, entraram em meus olhos e me fizeram chorar. Chorei por tudo que fomos, por tudo que deixamos de ser, por tudo que abrimos mão nem sei por que, chorei porque eu vi que embora eu tivesse atuado por tanto tempo que "sim-as-coisas-estão-numa-boa", a máscara caiu. E mentir para si mesmo é sempre a pior mentira, não é?
Então pronto, hoje digo a você e a quem interessar possa que sim, sinto sua falta. Sinto falta, sobretudo, da nossa amizade e não entendo até hoje porque nem ela pode existir. Apesar de ter aberto mão, de ter dado ouvidos a quem falou que era melhor eu não esperar para depois não desesperar, eu sempre confiei muito em você. Você sempre foi o apoio quando eu estive prestes a desabar e depois que você se foi, eu mesma precisei ser meu próprio alicerce, mas não sustentei meu corpo e sequer minha palavra depois de ler as tuas e tudo o que me pergunto, nesse momento é: por quê? 
Por que você sempre me dá as costas depois de me lembrar quem eu sou? Por que você sempre me deixa falando sozinha depois de me lembrar das coisas nas quais eu acredito ou acreditei (e se acreditei ou deixei de acreditar, foi por tua causa)? Por que depois de tanto tempo, quando a ferida está coberta por casquinha, quase virando cicatriz, você volta e coloca seu dedo outra vez, fazendo sangrar? Por que então você não assopra? Coloca mentiolate? Faz curativo? Por que você diz que nunca vai esquecer e que sente saudade no dia do nosso aniversário se em todos os outros dias do ano você nem procura saber como estou?

Enfim, quando você ler isso. Você ainda sabe onde me encontrar, certo? Se for necessário, faz um perfil no facebook, não precisa colocar seu nome, só me avisa de quem se trata. Mas, me procura. Gostaria muito de saber sobre a sua vida e te contar sobre a minha.Quanto a escolha do título do post onde você foi esconder publicar seu comentário, só tem uma explicação: Saudade é o que fica, do que não ficou. E você lá sabe ficar em algum lugar? Saudade é você.

14 de junho de 2012

Dia (de) branco.



 Hoje amanheceu o dia que é seu. Amanhe-céu branco, pronto para você colorir da forma que achar melhor. Antes de amanhecer, te sorri. Fiz minhas preces e quis que a vida fosse linda, doce e feliz, porque você merece. Que sorte tem esse dia de amanhe-ser em ti.

14 de maio de 2012

Constatação.

Você me olhou com os olhos cansados de quem já viu muito dessa vida, mas não ao ponto de não mais querer (vi)ver, notou cansaço, constatou fraqueza e tocou fundo com mãos que não se cansam de lutar. Sorri você, aliviada apesar de certa de ter feita a escolha errada. Como sempre, não sei me explicar, mas me sinto leve. (Me) Leve com você.

22 de fevereiro de 2012

Todo carnaval tem seu fim.


         Tenho a impressão de que não preciso escrever o que já te disse antes, sobre você ter mudado muito a minha forma de ver o amor, me fazer acreditar. Mas, é quase como se eu tivesse a obrigação de esclarecer o que um dia eu deixei no ar: “I think I love you” e não vou deixar claro apenas porque justamente agora, enquanto te escrevo, meu player resolveu tocar a mesma música que você tocou pra mim no meu quarto, com meu violão e ela me diz o que já sei “It cannot wait I'm sure, there's no need to complicate, our time is short this is our fate, I'm yours”, eu também tenho certeza e agora eu também queria dizer tudo o que eu não disse quando você terminou de tocar e se possível, fazer o que eu não fiz por vergonha ou medo, não sei. É você, agora eu tenho certeza e não tem medo ou vergonha capazes de me convencer do contrário. Faz um pouco de frio nesse fim de feriado e tudo o que eu pediria se tivesse que fazer um único desejo, é você - ao meu lado - seu abraço sendo além de porto seguro, alento, cobertor. É você porque quando eu olho pro meu mural de fotografia, a primeira coisa que eu consigo ver são os seus olhos, que parecem me olhar também, bem aqui onde estou e dizem, em silêncio: Estou aqui também. E está, se não ao meu lado porque o mapa jura que há alguns quilômetros entre nós, eu insisto, baixinho, que não e se for preciso, decreto: Agora e para sempre, você mora dentro de mim. 












Primeiro de tudo, eu gostaria de me desculpar por ter sumido assim daqui do Pequena! A minha vida tá uma loucura e a tendência é piorar, graças ao bom Deus! Essa semana ainda (amanhã 23/02) eu começo a estudar, então vou chegar em casa e querer dormir! Aos fins de semana, além de descansar eu pretendo amar muito! Então, o tempo será cada vez mais curto, mas eu prometo voltar sempre e sempre pro meu cantinho. Sinto falta! De vocês e dos seus blogs, dos comentários, do carinho e tudo... Meu beijo pra vocês!